sábado, 30 de agosto de 2008

A solução é esquecer o que é limite

No infinitivo o verbo se apresenta na sua forma mais clara. O simples fato de viver e não deixar o verbo estacionar no terrível gerúndio (vivendo) ou no particípio (vivido), que parecem tão desprezíveis para a o significado da palavra, torna o pensamento no infinitivo mais atraente.

Mas afinal, o que é viver? Certamente cada um, com sua subjetividade, encontra o próprio significado. Pode ser escalar os Alpes Suíços com roupas especiais, e depois da aventura, chegar em um belo chalé e tomar um saboroso capuccino, acender a lareira e ficar à toa.

Há quem prefira estabeleber metas, conhecer três lugares diferentes por ano, ir à praia ou talvez não fazer nada, para não tirar a vida dos eixos. Há diversas maneiras de aproveitar o verbo.

Mas será que o viver é diretamento ligado à aventura e à tranquilidade? Não vivamos nós, no imperativo negativo, sem a adrenalina que faz as bochechas ficarem vermelhas. Não vermelhas do frio ou do calor, mas das sensações que nos cercam.

Por isso, posso afirmar que nós vivamos, no presente do subjuntivo, seja com o chalé confortável, com a bela paisagem dos Alpes ou a conjugação do próprio verbo. Talvez seja mais simples que tudo isso, basta esquecer o significado da palavra limite.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sei que viver é não estar no 6°periodo

BEIJOS!