terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Ploc!

Observo da janela do restaurante que caiu um pingo, mas foi a quantidade suficiente de chuva para observar também o movimento sincronizado das mulheres que passeavam pela Rua XV de Novembro. Ploc! Fizeram os guarda-chuvas em uníssono.

No segundo andar do prédio, onde ficava o restaurante, admirei a rua colorida. Uns brancos com bolinhas pretas, outros floridos, outros com orelhas do mickey, alguns monocromáticos, xadrez. Quanta diversidade. O preto certamente predominava. A paisagem estava perfeita: havia harmonia nos movimentos e na disposição das cores.

Desci as escadas rapidamente, queria observar de outro ângulo. Sob a marquise, a singularidade de cada mulher se manifestava de outras maneiras. Os perfumes sobressaíram sobre as cores e formatos dos guarda-chuvas. E esses perfumes reviravam rapidamente minha cabeça, que obrigatoriamente achava uma pessoa correspondente àquele perfil.

Carregada pelas percepções em 10 minutos estive em diversos tempos e lugares.


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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Correntezas no olhar

Falar sobre a infância não é fácil para muitos. Em alguns é manifestado o profundo suspiros e em outros tudo isso aparece acompanhado de olhos cheios de lágrimas. Foi o que aconteceu com o seu Manoel.

O conheci em uma manhã em que o calor do sol ardia sobre a pele. Seu Manoel tem os olhos mais azuis que já vi, a história mais emocionante que já ouvi e os conselhos mais inesperados que recebi.

Trabalhador desde criança, gostava de se aventurar nadando em rios "quando chovia forte", enfatizou demonstrando sua bravura com os benefícios da natureza. A chuva forte era quesito para seu tempo de lazer, nesta época tinha entre 6 e 10 anos.

“Brigava com a morte diariamente”, diz seu Manoel emendando um longo suspiro, que não deixou dúvida sobre a saudade do passado. Com 62 anos lembra de todos os detalhes daquelas tardes e ao citar isso seus olhos pareciam um rio quando chove. Mas que não transborda.

Para segurar um pouco a emoção colocava a mão sobre o rosto, me olhava por entre os dedos, desviava o olhar para o teto e continuava a contar sua vida. Quando não conseguiu mais segurar, secou a lágrima que escorreu do seu olho direito respirou fundo mais uma vez e disse: "sabe, além de tudo sou conselheiro, dou conselhos às pessoas e o meu conselho para você é que coma. Coma mesmo, não passe fome como essas modelos".

Seu Manoel soltou uma longa risada e agradeceu pela "gostosa conversa".





(entre tantas de pessoas que converso na minha profissão, o seu Manoel foi uma das mais fantásticas)

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Ai tempo que me apavora
Depois de um tempo penso que o tempo se foi
Cruel esse tempo que nem esperou

Vai, tempo amigo
Já foi a sua hora
Não se preocupe comigo


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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Trim.... Trim... Trim....

Estava novamente no escritório, me surpreendi que as coisas estavam acontecendo com tanta frequência e em um curto espaço de tempo. O telefone nunca tocava. Com a tecnologia as pessoas deixaram de perder tempo tentando encontrar conhecidos nos telefones fixos. O celular virou moda e sinônimo de facilidade para a localização.

Mas nesta manhã foi diferente, o telefone não parava de tocar. Quando eu atendia a ligação ninguém respondia. Em outras épocas abriria a primeira gaveta, acenderia um cigarro e olharia para o telefone, como se estivesse conversando com ele. Acabaria o cigarro, com ar de superioridade ao aparelho, bateria as cinzas no cinzeiro de madeira e o apagaria, dando por encerrado o caso.

É interessante que essas coisas acontecem em manhãs como hoje, céu nublado, frio, silêncio, escritório escuro, pessoa sozinha.

São esses o ingredientes de um típico filme de terror. Faltou eu ser loira, não muito inteligente e sair correndo de uma serra elétrica, morrer na metade do filme, sempre um pouco nua, para dar o toque sensual à morte.

Faltou muita coisa para se tornar um filme de terror. Claro que fiquei feliz com isso, o que me direcionou a ligar o som, enquanto me dedicava à minha pesquisa de graduação. O que há de mais aterrorizante nisso tudo é a pesquisa, não o telefone tocando.

Pensar que é feriado local, que tem muitos amigos no Largo da Ordem, saboreando cervejas e conversando sobre a vida, sem se preocupar com nada. Apenas que esta semana será mais curta e que o sábado chegará mais rápido.

No MP3 selecionei a banda Fiest, que é nova aos meus ouvidos e ainda não defini o seu estilo. O grupo apresenta bons arranjos, às vezes remetem aos anos 70' e 80', mas confesso que ainda não consegui identicar com clareza. Caracterizo a banda com uma grande variação de estilos, que encantam cada momento. Espero logo poder trazer mais informações sobre a Fiest.

E o dia continuou cinzento. Minha pesquisa não acabou.

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domingo, 7 de setembro de 2008

Saudade do que não foi vivido

Mais uma vez é o dia de lembrar o aniversário da sua ausência. Esses dias eu estive pensando que nunca sentimos aquela brisa de outono, com as folhas caindo e as crianças correndo por todos os lados.

Hoje é mais um dia para eu me perguntar porque o mundo foi tão injusto com nós dois. Hoje é mais um sete de setembro que a chuva daixará um clima triste, para contribuir com o sentimento de fraquesa que ainda sinto parar encarar a fatalidade daquele sete de setembro. Hoje é mais um dia para eu lembrar da violência do mundo que te tirou de mim.

Normalmente vejos algumas fotos suas, normalmente eu fico chateada e tenho cada dia mais o desejo de ter te conhecido melhor, antes daquele sete de setembro.

Me disseram que pareço em muito com você. Quando minha mãe me observa solta um suspiro de saudades suas. Não a condeno, sou a lembrança viva do amor que um dia existiu e que certamente, mesmo com todos os erros eu admiro.

Para Arsênio Lopes Sant' Anna, in memorian.

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sábado, 6 de setembro de 2008

O inevitável quase evitado

A solidão e aquele barulho horrível que dominava o ambiente mal iluminado do escritório. O rádio ligado anunciava que as Cataratas do Iguaçú está entre as sete maravilhas do mundo. Mas o vento sombrio, do meio da manhã que entrava pela janela e mexia levemente a cortina, não deixava a beleza da notícia encantar a minha manhã.

O barulho não parava, não me deixava em paz. Enquanto escrevia, tentava me distrair, mas a cada instante ele se tornava mais intenso. Medo.

Eu comecei a temer os acontecimentos seguintes, estava sozinha, não sabia ao certo se eu clamava desesperadamente pela ajuda de alguém. Era uma sexta-feira, não era 13, então me senti um pouco mais confortada. Não se engane meu amigo, não sou supersticiosa, mas nessas horas rezamos para todos os santos e acreditamos que Deus nos livrará de todo o mal se perdirmos perdão pelas coisas erradas. Desespero.

Aquilo que eu evitara a manhã inteira não poderia mais ser evitado, fui contra meus próprios princípios. Levantei-me, lentamente eu caminhei até a cristaleira, estava a cinco passos de distância. Na verdade é um móvel antigo, que serve para guardar muitas coisas, inclusive alguns alimentos. Abri a porta, eu a vi. Erro.

O pior é você ver. Quando os seu olhos não se deparam com a realizade visual dos objetos você ainda consegue manter uma certa calma. Eu a vi. Medo, desespero, erro.

O barulho aumentava, a cada segundo que se passava, eu tentei evitar, mas não consegui, sou fraca, eu admito! Não consegui vencer esta batalha e acabei com o pacote de bolachas.

Minha barriga parou de roncar.

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sábado, 30 de agosto de 2008

A solução é esquecer o que é limite

No infinitivo o verbo se apresenta na sua forma mais clara. O simples fato de viver e não deixar o verbo estacionar no terrível gerúndio (vivendo) ou no particípio (vivido), que parecem tão desprezíveis para a o significado da palavra, torna o pensamento no infinitivo mais atraente.

Mas afinal, o que é viver? Certamente cada um, com sua subjetividade, encontra o próprio significado. Pode ser escalar os Alpes Suíços com roupas especiais, e depois da aventura, chegar em um belo chalé e tomar um saboroso capuccino, acender a lareira e ficar à toa.

Há quem prefira estabeleber metas, conhecer três lugares diferentes por ano, ir à praia ou talvez não fazer nada, para não tirar a vida dos eixos. Há diversas maneiras de aproveitar o verbo.

Mas será que o viver é diretamento ligado à aventura e à tranquilidade? Não vivamos nós, no imperativo negativo, sem a adrenalina que faz as bochechas ficarem vermelhas. Não vermelhas do frio ou do calor, mas das sensações que nos cercam.

Por isso, posso afirmar que nós vivamos, no presente do subjuntivo, seja com o chalé confortável, com a bela paisagem dos Alpes ou a conjugação do próprio verbo. Talvez seja mais simples que tudo isso, basta esquecer o significado da palavra limite.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Quando tudo começou

Não sei ao certo qual foi o dia e a hora, mas eu lembro quando fui apresentada à letra "a", a professora Adriana disse: a, de anel... Não sei quantos anos eu tinha, mas foi amor a primeira vista. Tenho dúvida se foi "u" de urso ou de uva.

Achei aquilo tão incrível. Minha mãe não tinha o costume de perguntar o que eu tinha aprendido na escola, e ela não tem idéia de como eu queria falar. Eu tirava notas boas, sempre tirei (até eu conhecer a faculdade) e lembro que todo o final do ano, quando ela chegava em casa para almoçar eu fazia uma ceninha, me debruçava na cama e muito mal eu simulava um choro, chegava a soluçar, ela me perguntava o que tinha acontecido e eu dizia rindo:

- Reprovei de ano!

Ela certamente nunca nem pensou em acreditar e apesar de quase não comparecer nas reuniões com os pais, ela sabia como eu ia bem. Lembro uma vez, que a lição de casa era achar umas 10 palavras com as letras x, ch, ss, sc, mas eu gostava mostrar dedicação aos professores e disse para a minha mãe um número absurdo, coisa de umas 50 palavras. E eu as procurei.

Não lembro ao certo quando foi a primeira leitura que fiz, mas foi de um livro que eu gosto muito, "O Pequeno Príncipe", foi uma farmacêutica o emprestou à minha mãe.

O mundo dos livros apareceu na minha vida surpreendemente, com um dos melhores livros que li em toda a minha vida. Depois de "O Pequeno Príncipe" apareceram muitos outros. Muitos mesmo! Acho que o segundo era de uma comunidade de parafusos e a base educacional deste livro era sobre preconceito.

Quando eu estava na 8ª série ganhei meu primeiro concurso literário. Lembro que na sexta-feira a secretária do "sempre" vereador Jair César ligou na minha casa, disse que no dia seguinte haveria a entrega dos prêmios, e mais uns blá, blá, blás. Eu como uma escritora orgulhosa, mas na verdade desacreditada não compareci. Na segunda-feira eu cheguei na escola e todos me contaram.

Entrei em um mundo construído por muitas letras que parece não ter fim.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Cachoeira

É engraçado que com o tempo sentimos a obrigação de sempre postar alguma coisa no blog. Antes da existência do Hibiscus tive anos de atraso devido a minha profunda preguiça de selecionar meu Layout. Preguiça da melhor qualidade e intensidade.

Passei anos escrevendo coisas em papéis que eu nunca mais encontrarei. Pode parecer estranho, mas era interessante pegar o ônibus no domingo de tarde, normalmente meu destino era o MON (Museu Oscar Niemeyer), ou o Largo da Ordem mesmo. Na verdade acho que era mais o Largo da Ordem do que o próprio museu que me atraía para o centro de Curitiba nas tardes cinzentas de domingo.

O fato é que eu normalmente carrego comigo algum papel e material para escrever, normalmente uma caneta. Perdi dezenas de textos, bons ou não, eu não sei, não deu tempo de ninguém lê-los, mas me lembro bem do dia da "Cachoeira".

Eu estava sentada (gosto de ficar no fundo do ônibus, assim consigo ver todas as pessoas que entram), e ela entrou.

- Cachoeira! Cachoeira!

Ela olhava com fervorosidade, buscava a atenção de alguém. Meu pensamento se uniu a todos os outros, pensamos juntos! Ela só poderia ser louca, concluiu meu pensamento que interagia com os outros através de olhares acusadores e medíocres.

Ela sentou na minha frente, ao lado de um senhor, olhou para ele e disse:

-Cachoeira, esse vai para cachoeira?

Sem dizer uma paravra e quase sem se mexer, aquele senhor vergonhosamente fez com a cabeça que não. Mas ela estava muito agitada, não sosegaria com nenhuma resposta morna. Ela esperava a convicção de alguém, a certeza de que chegaria até a Cachoeira que tanto procurava.

Ela se levantou, caminhou entres os bancos continuou a pronunciar:
- Cachoeira! Cachoeira!

Descontente saltou na próxima estação tubo. Os olhares deixaram de ser medíocres, em poucos segundos meu pensamento não interagia com nenhum outro.

domingo, 10 de agosto de 2008

Segundo domingo de agosto

Eu queria te entregar aquela gravata brega, feita de papel quando eu tinha 7 anos. Adoraria ver a sua carinha nas apresentações da escola, eu estava lá, mas você não. Em outros anos poderia te dar um presentinho estranho como um perfume fedido, uma bola furada ou meu melhor brinquedo, mas o que eu queria mesmo era dar aquele abraço e dizer que eu amo você.

Faz alguns anos que o dia dos pais se tornou um ato fúnebre, mas esse ano eu foi diferente. Não fiz nada, não chorei o dia inteiro e não pensei em tudo o que perdi nesses anos todos, mesmo que dentro de mim ainda exista aquela vontade de dizer apenas uma vez: feliz dia dos pais.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A bruxa da Ilha do Mel


Caminhando pela praia, um riso alto! Estridente! E uma mulher com um chapéu e um belo vestido chama a atenção das pessoas.
- Hahahahahaha!
Uma voz rouca. No início eu nem acreditei, mas tive a oportunidade de ver a Vezuvia, a bruxa mais famosa da Ilha do Mel! E eu acho que é a única.

Ela é linda, cheirosa, temperamental, mulher! É tudo o que uma bela bruxa tem. A Vezuvia dança, canta, toca instumentos. Quanto menos os turistas esperam ela aparece e elegantemente alegra a ilha.

Os moradores contam que antigamente ela chegava até a Casa da Lua em um pequeno barco. Teve também a época que a Vezuvia passeava pela ilha com um duende, mas o tempo deste duende passou rápido, ele cresceu e a bruxa continuou por lá.

"Bom normalmente era para festas, mas das poucas vezes que saimos juntos, pregávamos uns sustos pelos caminhos e interpretávamos alguns quadros de magia, principalmente pra beber a 'bruxinha', que é a bebida flamejante", declarou Hulyan, ex-duende da Vezuvia.

O ex morador da ilha, Jayson Ferreira Belino conta que "a Vezuvia não tinha vassoura, ao invés disso, empunhava um rastelo, desses de jardim".

Quando for para a Ilha do Mel, não deixe de passar na Casa da Lua, um dos poucos lugares onde realmente nos desligamos de todo o resto e curtimos uma ilha de verdade.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Minha profissão

- Pára! Me dixe em paz! (eu diria, se estivesse irritada e se fosse menos educada)
É fato meus caros, em quase cinco anos de faculdade (contando o tempo trancado), é a mesmice de sempre!
- O que você faz?
- Estudo jornalismo.
- Ah! Então logo te vejo na Globo!

Só existe a globo para toda a população do mundo, o que é isso? Não vou cuspir para cima, pois um emprego com bom salário não pode ser descartado, mas para aparecer na TV preciso de muito mais que um cérebro pensante.

Para ser apresentador não basta ser inteligente, dedicar a vidas às pesquisas. Tem que ser bonitinho. Ninguém quer ver a televisão lotada de caras como o Arnaldo Jabour (me desculpe meu colega, mas você tem mais presença textual e te admiro por isso).

Não estou iniciando um manifesto, mas eu ficaria mais feliz com uma frase do tipo:
- Espero ler suas matérias em alguma boa revista da Abril (ou o nome de um bom jornal)

Ficaria nas núvens. Não tenho nada contra a televisão, mas jornalismo não é só isso! E além de ser um conjunto de boas palavras resultando uma frase bem formada, jornalismo é um trabalho para a sociedade, pensa na coletividade (pelo menos deveria).

Tem mais uma que precisamos ouvir sempre:
Primeiro a pessoa mede visualmente o estudante ou o profissional, e identifica se é daqueles que jamais contrariaria o ataque verbal de alguém. Cheia de si a pessoa solta algo paracido com isso:
- Ah, jornalismo! Não seja mais um que acha que pode escrever sobre todos os assuntos, na verdade vocês não sabem sobre tudo, se acham intelectuais e donos da verdade.

Acreditem, já ouvi isso inúmeras vezes, na primeira fiquei assustada, serviu para me preparar para as próximas.

Jornalista não é a melhor classe de todas, eu admito, tem muitos profissionais que desmoralizam a profissão, mas isso acontece com todas as profissões. O fato é: precisamos saber muito para começar a escrever. Sabemos sobre diversos assuntos, precisamos disso, pois vivemos de informação. Concordo que somos aqueles que sabem um pouco sobre tudo e normalmente não sabemos nada com profundidade. Podemos também saber um pouco sobre cada assunto e ser especialistas em um determinado tema. Esses caras, Ah! Eles sabem muito! às vezes leio um texto de economia e fico assustada com a capacidade de interpretação que o cara tem da economia.
Concordem comigo que é muito difícil entender aquele monte de números e fazer a população entender é muito mais difícil. Tem dias que concluo que a economia não foi feita para ser entendida, pois lá aparece muitos problemas nacionais (e a população não deve saber), mas um colega me faz entender! Chego a ter algo parecido com um orgasmo intelectual!

Jornalismo é muito além do Jardim Botânico.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Trio não me viu

Lá na ilha da magia, digo, Ilha do Mel. Exatamente na Casa da Lua conheci grande músicos! E digo isso com a boca cheia! Música de qualidade, letras interessantes e ritmos inesperados!

Dedico esta postagem especialmente ao "Trio não me viu", composto por Marlus (voz e violão), Fábio (violão) e Negreth (percussão)! É impressionate o som que esses caras fazem. Eles tocam qualquer ritmo e atendem a muitos gostos, esses são músicos de verdade! Rock, Reggae e MPB normalmente é a base da sonorização.

O melhor de tudo isso é que os bons curitibanos podem conferir ao vivo. A agenda é atualizada constantemente no MySpace em www.myspace.com/marlosefabiorockacustico. Saibaum pouco mais sobre a formação da banda, fotos e claro, curta um bom som!

Mais uma vez, bom apetite!

terça-feira, 22 de julho de 2008

A mulherada mandando bem


O que é essa Lily Allen? Nunca reparei muito nela, mas a garotinha manda bem. O estilo é uma mistura de rock dos anos 1960, um gritante ska, rap e música eletrônica, não sei se tem mais alguma coisa nessa salada musical, só posso afirmar que é muito bom.

A rádio 91 Rock classificou essa ferinha em 2º lugar como
estrela feminina do Rock em maior destaque na atualidade! O que é isso? Com 23 anos, acaba de surgir na praça e já se firma entre as melhores! Ela é boa mesmo

Se você não a conhece muito bem, confira no My Space. Eu garanto que é uma música muito gostosa de ouvir e de boa qualidade.



quinta-feira, 17 de julho de 2008

Novo álbum!

Minha cara Alanis Morissete lançou um novo álbum, depois de quatro anos de ressaca desde "So Called Chaos" ela acordou!

A proposta é bem diferente do que todos estamos acostumados, ela deixou aquele lado melódico e sentimental, em que normalmente colocava as situações dos seus antigos relacionamentos. No álbum "Flavors Of Entanglement" Mostrou uma nova Alanis, mais madura e responsável com outros assuntos. Adorei e efiquei eufórica quando ouvi uma de suas novas músicas.

Bom apetite!



Música: Underneath
Álbum: Flavors Of Entanglement
Ano: 2008

As faixas do novo CD:
1. Citizen of the Planet
2. Underneath
3. Straitjacket
4. Versions of Violence
5. Not as We
6. In Praise of the Vulnerable Man
7. Moratorium
8. Torch
9. Giggling Again for no Reason
10. Tapes
11. Incomplete

quinta-feira, 12 de junho de 2008

O céu não foi o limite

Era dia de brincadeira, aquela era nova para mim, formávamos duplas e os cadarços eram amarrados no tênis do outro colega.

Naquele dia a minha dupla era a professora, durante a corrida ela me pegou no colo, eu abri os braços e fechei os olhos, me sentia livre como um pássaro, mesmo presa aos braços dela.

12 de junho

"O amor só é lindo quando encontramos
alguém que nos transforme no melhor que podemos ser."
Mário Quintana

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Lanterna dos afogados

Comprei uma lanterna para a minha aventura em Encantadas e em uma bela noite, tão bela como todas as outras ela caiu, desmontou e a claridade das estrelas passou a iluminar os meus dias e as minhas noites. Senti um abraço, o melhor do mundo.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Ah, a educação!

Ontem me surpreendi na faculdade, durante a aula de história um rapaz chamou o professor na porta, queria falar com a turma. Iniciou o discurso se desculpando pelo incômodo, e com o sotaque fortíssimo contou a sua história para os 30 desconhecidos que estavam a sua frente.

Esse rapaz, um negro de 16 anos, acabou de concluir o segundo grau e conseguiu uma oportunidade para estudar em Goiânia. Uma oportunidade para cursar direito em uma faculdade particular, com bolsa integral! No dia seguinte aquela noite ele deveria estar na sua nova faculdade, caso contrário perderia a bolsa.

Com o discurso inteligente, poucas condições financeiras e uma avó o esperando em Goiânia, este estudante pedia para que pessoas estranhas o ajudassem a estudar. Ao contrário do que muitos podem pensar ele não era um pedinte experiente. Falava com nervosismo e durante a história comecei a pensar em quanta coragem ele precisou para se expor desta maneira.

Ele Dizia: "bolsa de estudos, não sei se vocês sabem o que é!". Não sei se ele conseguiu o que precisava, mas gostaria de encontrá-lo apenas para lhe desejar uma boa sorte e que seja um admirável advogado.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

O melhor lugar do mundo

"Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão"

Em uma noite de 2006 conheci o melhor lugar do mundo, mas só fui perceber e realmente apreciar em novembro de 2007, por acaso.

Foi em uma tarde chuvosa de novembro que cheguei à praia de Encantadas, somente eu e minha pesada mochila, sentei-me na lanchonete e pedi um lanche:
- A coca com gelo!
Respirei fundo para continuar a caminhada pela praia até a Casa da Lua. Olhei a placa que dizia "Siga as Margaridas", fiz questão de procurar todas as margaridas possíveis para segui-las, isso era divertido.

Estava tudo vazio, parecia que a ilha era somente minha. A casa também estava vazia, mas tão aconchegante! Chamei... Chamei algumas vezes.
- Cris! Cris!

Depois de alguns minutos apareceu minha futura grande amiga, que antes de tudo me ofereceu um café. Tomei o café e acendi meu cigarro, em seguida me preparou um dos bangalôs para eu me hospedar.


Foi a primeira vez que eu reconheci aquele lugar como o melhor do mundo e eu estava muito feliz.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Boas Vindas

Sim, me rendi à criação de um blog! Com o tempo as pessoas passaram a cobrar e questionar muito sobre a existência de um, então apresento meu mais novo brinquedo.

Espero que gostem das postagens, aos poucos ele terá uma carinha toda especial.

Sejam bem vindos!